ISSN 2176-1213 - Semin. de IC. da UFPA, Belém, v. 22, n.1, 2011
EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DO HIV-1, DE ACORDO COM O GENE DA PROTEASE, EM MULHERES GRÁVIDAS, PORTADORAS DO HIV-1, DA CIDADE DE BELÉM, PARÁ. Gabriel Nobre de ANDRADE (Bolsista PIBIC/CNPq) – gabriel_nobre_andrade@hotmail.com Curso de Medicina, Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde. Prof. Dra. Marluísa de Oliveira Guimarães ISHAK (orientadora) marluisa@ufpa.br Laboratório de Virologia, Instituto de Ciências Biológicas. A transmissão vertical é a principal via de infecção pelo HIV-1 em crianças, apesar da introdução da terapia antirretroviral (TARV) para diminuir essa rota de transmissão. O presente estudo visa conhecer a epidemiologia molecular do HIV-1 quanto ao gene pro (protease) em grávidas que fazem acompanhamento na UREMIA da cidade de Belém e que fizeram, fazem ou irão iniciar a TARV como medida profilática para a prevenção da transmissão vertical do vírus. Foram determinados os subtipos de HIV-1 baseados no segmento do gene pro e o seu perfil genotípico de suscetibilidade e resistência aos inibidores da protease (IP) atanavir, darunavir, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, saquinavir e tipranavir. A amplificação gênica foi feita em duas etapas (nested PCR), a partir do sangue total de 39 grávidas. A análise das sequências foi feita com base no banco de dados do GenBank/NCBI e dois programas do site da Universidade de Stanford, o HIV seq e o Drug Resistance Interpretation. Até o momento, 19 amostras mostraram maior proximidade com o subtipo B do HIV-1. Destas, 4 (21,05%) apresentaram mutações (primárias e/ou secundárias) associadas à resistência aos IP. As mutações primárias identificadas ocorreram em M46I, G48E, I84V e G48R, e as secundárias em L10I e A71V. As mutações G48E, G48R e A71V não apresentaram associação com nenhum nível de resistência. Na amostra que apresentou maiores níveis de resistência (resistência intermediária a fosamprenavir, nelfinavir e saquinavir, assim como baixa resistência aos outros IP) ocorreu mutação primária em I84V. Uma amostra apresentou as mutações M46I e L10I, associadas com baixo nível de resistência a quase todos os IP. Apesar das mutações observadas, 17 (89,47%) das 19 amostras, não apresentaram resistência a nenhum IP e 18 (94,73%) apresentaram polimorfismos no gene pro não associadas a resistência. Destas, as mais frequentes ocorreram em I62V (36, 8%), R41K (25,3%), N37S (15,8%) e L63P (15,8%). A ocorrência de mutações importantes para a resistência aos IP ainda é baixa nas cepas presentes no grupo estudado e mesmo ao ocorrerem, não necessariamente geram resistência, porém, a presença de mutações que desencadeiam resistência pode dificultar, consideravelmente, a ação de IP. O perfil de suscetibilidade e resistência está menos relacionado com o número do que com o local em que ocorrem as mutações. Palavras-chave: HIV-1, inibidores da protease, resistência a TARV, polimorfismos. Título do projeto do orientador: Perfil de susceptibilidade/resistência das cepas de HIV-1 identificadas em mulheres que fizeram ou fazem a terapia anti-retroviral como medida profilática para a transmissão vertical do HIV-1 nos Estados do Pará, do Amapá e do Acre Classificação do trabalho na Tabela de Áreas do Conhecimento no CNPq. Grande-área: Ciências Biológicas Área: Microbiologia Subárea: Virologia
Wired to Win? - Use of Caffeinated Drinks Alex M. McDonald, MD Many athletes use caffeine before and during competition with the goal to boost physical performance. Energy Drinks, coffee and other products claiming to pack a punch are heavily marketed toward athletes and non-athletes as performance enhancers. Often these ads and promotions are linked to athletics and extreme sports. As men
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