Comunicado_170 - rede

Suplementação fosfatada parabovinos de corte em camposnaturais da Serra do Sudeste,Rio Grande do Sul diferentes regiões fisiográficas e estações do produções de bovinos de corte e ovinos são variações estacionais na produção e na qualidade nutritiva da forragem, nas diferentes constituem, mais ou menos, 60% da área total épocas do ano (REIS, 2005; REIS et al., 2008; do Estado. Os índices de produtividade são SIQUEIRA et al., 1994), ocorrendo também deficiências minerais na forragem. Deste modo, a quantidade e a qualidade da forragem potencialidades da pastagem natural, havendo produtividade animal durante todo o ano.
pouca eficiência na utilização deste recurso. Osegmento pecuária de corte apresenta-se, em No Rio Grande do Sul, já foram realizados e geral, descapitalizado, e em curto prazo, sem condições de investir em técnicas de alto levantamentos sobre os teores minerais no solo e nas pastagens naturais. Em solos não produtividade pecuária e da economicidade perturbados, geralmente, a concentração de fosfatos na solução do solo é muito baixa tecnologias sustentáveis eficientes e de baixo (AGOSTINI e KAMINSKI,1976; ALFAYA et al., 2000; BARCELLOS et al.,2003; CAVALHEIRO e natural bem manejado. Para isto, é necessário TRINDADE, 1992; DRESCHER et al.,1995; REIS, conhecer bem o recurso campo natural e suas 2005; SANTOS, 1997). Estes solos pobres em fósforo (P) produzem forragens com baixosteores de P e, conseqüentemente, causam detectados pelos baixos níveis de P no soro de restritivos, tais como uma produção estacional de forragem e deficiências na qualidade na dieta e de minerais no solo. Faltamconhecimentos mais profundos das O P, depois do sódio (Na), é o elemento mineral mais deficiente nos solos e pastagens 1Eng. Agrôn., Dr., Embrapa Clima Temperado, Caixa Postal 403, CEP 96001-970, Pelotas, RS. (reis@cpact.embrapa.br) 2Eng. Agrôn., PhD, Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). (alfaya@ufpel.tche.br) Suplementação fosfatada para bovinos de corte em campos naturais da Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul sobre a dinâmica estacional da disponibilidade de minerais na cadeia solo-pastagem-animal.
elemento mineral mais deficiente na dieta de ruminantes, não atendendo as exigências da sazonais da composição florística, e da maioria das categorias animais (Barcellos et al., 2003; CAVALHEIRO e TRINDADE, 1992).
pastagem natural. O P foi o elemento mineralmais deficiente nas áreas estudadas. A Os levantamentos realizados sobre os teores importância em priorizar o P ficou evidenciada de minerais nas pastagens naturais, em várias regiões tradicionais de pecuária de corte do Comunicado Técnico, são mostrados apenas os resultados obtidos com o P, com a dinâmica médios entre 0,09 e 0,14% de P na matéria da sua passagem pela cadeia solo-pastagem- seca. De um modo geral, como os solos destas animal e as interações entre o P com outros concentrações do mineral na forragem. Assim,os teores de P nas pastagens naturais sãoconsiderados deficientes e insuficientes para As ações experimentais foram desenvolvidas categorias animais, inclusive dos ruminantes Embrapa Clima Temperado “Caracterização 1976; ALFAYA et al., 2000; BARCELLOS et al., agroecológica Serra do Sudeste do estado do 2003; SALOMONI et al., 1988; SANTOS, 1997; Rio Grande do Sul”. A pesquisa colaborativa só teve condições de ser realizada com a parceria do Departamento de Zootecnia da UFPEL e de várias entidades do município de Piratini, como Secretaria Municipal de Agricultura, Especificamente com relação ao P, destaca-se Agropecuária de Ensino Fundamental Alaor Tarouco, EMATER – Escritório Municipal de Piratiní e dos produtores rurais vinculados ao Os aportes diretos de recursos, necessários laboratoriais, foram propiciados pela Embrapa amostragens, foram 3,834; 4,446 e 3,914 mg/ 100ml, respectivamente, para os solos do tipo Neosolo Litólico, Luvisolo Hipocrômico e Planossolo Háplico (SANTOS, 1977). Estes níveis são baixos, e inferiores aos teores de P indiretos de recursos, tais como: fornecimento inorgânico considerados normais até para vacas adultas, apontados como sendo entre movimentação e manejo dos mesmos e mão- de-obra auxiliar, por ocasião das coletas e Com relação aos campos naturais da região agroecológica Serra do Sudeste, não há propriedades rurais no 2º (Área 1, Fazenda informações sobre o fósforo e demais macro e Esperança) e no 4º (Área 2, Fazenda São microminerais, e as suas disponibilidades, no Thomaz) sub-distritos do município de Piratini, sistema solo-planta-animal, bem como as suas RS, cujas características edáficas, florísticas e relações nas passagens nesta cadeia. Deste topográficas são representativas da região agroecológica Serra Sudeste. Os solos são sobre a influência de fatores de solo e de clima considerados pobres e na sua maior parte a Suplementação fosfatada para bovinos de corte em campos naturais da Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul vegetação “climax” é a de campo.
pastejo. A interpretação dos teores mineraisno solo indica que apenas o fósforo e o As áreas experimentais 1 e 2 possuíam 12,64 sódio seriam os elementos em deficiência.
ha e 10,56 ha de área total, respectivamente.
3. Os teores de fósforo no soro de sangue dos animais em pastejo encontram-se abaixo do animais foram realizadas nas mesmas datas, limite de normalidade no verão, outono e com intervalo mensal, durante o período de inverno; na primavera encontra-se no limite um ano, entre julho de 1996 a junho de 1997.
da normalidade para novilhas (8,0 mg/100ml).
Durante o período experimental o método de 4. Existe uma relação positiva na passagem do pastejo utilizado foi o contínuo com o uso da técnica “colocar-e-retirar”, para o ajuste da lotação. Em cada área foram mantidos dozeanimais durante todo o período experimental.
As relações significativas e positivas mostram Os grupos de animais eram constituídos por que solos com maiores níveis de P-extraível novilhas de cruzamento indefinido (Bos apresentam maior passagem do fósforo para taurus/indicus), possuindo pesos médios, no as plantas, aumentando a concentração do início do experimento, de 190,92 kg na Área 1 mineral na forragem e também no sangue dos 5. A passagem do fósforo pela cadeia solo- Os ajustes na carga animal foram realizados positiva ou negativa pelos teores de outros mantendo-se desta forma a lotação média de minerais existentes em cada elo da cadeia primavera/verão/outono, através de animaisreguladores.
6. Os elementos do solo que influenciaram negativamente nos teores de fósforo, na sua Os animais experimentais permaneceram nos potreiros durante todo o período experimental e não receberam suplemento mineral.
7. A dinâmica do fósforo na passagem pela Em cada área foram estabelecidos 16 pontos cadeia solo-pastagem-animal é dependente fixos, os quais foram demarcados por estacas determinados de acordo com a topografia doterreno. Nestes pontos foram coletados solo evegetação. As amostras de sangue foram coletadas através de punção da veia jugulardos animais.
O estudo indicou que os solos pobres emfósforo produziram pastagens com baixos As análises dos teores de minerais (macro e teores médios anuais de fósforo que por sua micro) nos solos, tecidos de plantas e soro vez induziram deficiência nos animais em sanguíneo dos animais, foram processadas no regime de pastejo. Foi evidente a deficiência Laboratório de Solos da UFRGS –Universidade de fósforo para os animais na maior parte do ano. O fato indica a necessidade dasuplementação com fósforo durante todo oano. Em função dos baixos teores de sódio no solo e na forragem, misturas mineraiscontendo cloreto de sódio + fósforo seriam imprescindíveis. Ou então misturas com sais teores de fósforo durante o ano todo, sendo proteinados + fósforo, para ajudar a utilização menores no inverno e maiores no verão.
deste nutriente em períodos de deficiência de 2. Os teores de fósforo na vegetação do campo natural são insuficientes para supriras exigências nutricionais de animais em Suplementação fosfatada para bovinos de corte em campos naturais da Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul MINERAL DE BOVINOS EM REGIÕESSUBTROPICAIS. Porto Alegre: UFRGS, 2003. p.
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residente: Walkyria Bueno Scivittaro Comitê de
Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Membros: Cláudio Alberto Souza da Silva, Lígia publicações
Margareth Cantarelli Pegoraro, Isabel Helena Vernetti Azambuja, Luís Antônio Suita de Castro. Suplentes: Daniela Lopes Leite e Luís Eduardo Corrêa Antunes Normalização bibliográfica: Regina das Graças Expediente
Vasconcelos dos SantosEditoração eletrônica: Oscar Castro

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